TEC
Teatro Experimental de Cascais
O PARAÍSO
de Miguel Torga
TEC
Teatro Experimental de Cascais
134ª produção | 2012
O
PARAÍSO
de
Miguel Torga
versão
e dramaturgia Miguel Graça
consultor
literário Carlos Carranca
encenação
Carlos Avilez
cenografia
e figurinos Fernando Alvarez
apoio
vocal Ana Ester Neves
apoio
movimento Mestre George Stobbaerts
direcção
de montagem Manuel Amorim
operação
de som Augusto Loureiro
contra-regra
e montagem Rui Casares
operação
de luz e assistência de ensaios Jorge Saraiva
divulgação
e comunicação Pedro Salazar
fotografias
Alfredo Matos
registo
vídeo MiguelÂngelo Audiovisuais
mestra
guarda-roupa Teresa Louro
execução
guarda-roupa Maria José Batista, Palmira Abranches
secretariado Maria Marques
manutenção
de guarda-roupa Virgínia Pão-Mole
elenco Anna Paula, António Marques, Carlos Trindade, David Balbi, Fernanda Neves, João Reis,
Luís Rizo, Miguel Ferraria, Nazareth Almadanim, Renato Pino, Sérgio Silva, Teresa Côrte-Real
distribuição
Gorila
/ Faustino Luiz Rizo
Cacatua
/ Rita Teresa Côrte-Real
Porteiro
Renato Pino
Adão
António Marques
Eva
Fernanda Neves
Amigo
Conveniente / Lúcio Anna Paula
Sereno
/ Gabriel Sérgio Silva
Burro
(Morgado) David Balbi
Mulher
(Madalena) Nazareth Almadanim
Galo
(Tenório) Carlos Trindade
Touro
(Miúra) Miguel Ferraria
Corvo
(Vicente) João Reis
sinopse
"O
poder do tirano resulta sempre da apropriação traiçoeira da
liberdade alheia. O indivíduo vai abdicando insensivelmente de
direitos que parecem insignificantes; e, a horas tantas, de cedência
em cedência, está enrodilhado numa trama de interdições, de onde
não consegue sair mais. São as ordens, são os editais, são os
avisos, em suma, são todas as restrições que em todos os regimes
opressivos sujam as paredes. É proibido isto, é proibido aquilo...
Arbitrariedades com carácter legal... E quem pisa o risco..."
In
O Paraíso,
de Miguel Torga
A peça "O Paraíso" foi escrita em 1949, por Miguel Torga, e traduz o início de uma via-sacra, em que o autor reconhece ter perdido a graça de não conhecer o mal, deixando de viver de olhos angélicos no seio da natureza. Adão é expulso do paraíso como resultado da ira de uma qualquer identidade ofendida. Adão representa o símbolo expiatório da condição humana degradada e degredada.Miguel Torga, pseudónimo literário do médico Adolfo Correia Rocha, nasceu no dia 12 de Agosto de 1907 em S. Martinho de Anta, Trás-os-Montes, e morreu em Coimbra no dia 17 de Janeiro de 1995, tendo sido um dos mais importantes escritores portugueses do século XX.
M/12
anos
duração: 120 minutos (com 2 intervalos)
6
DEZ. a 30 DEZ. 2012
Qua.
a Sáb. 21h30 | Dom. 16h00
Teatro
Municipal Mirita Casimiro
Av. Fausto de Figueiredo, Monte
Estoril
Fotografias
© Alfredo Matos