TEC

Teatro Experimental de Cascais

CAIS OESTE

de Bernard-Marie Koltès

TEC Teatro Experimental de Cascais
149ª produção | 2016-2017

CAIS OESTE
de Bernard-Marie Koltès
tradução Ernesto Sampaio
encenação Carlos Avilez
cenografia | figurinos Fernando Alvarez
dramaturgia Miguel Graça
direcção de montagem Manuel Amorim
contra-regra | montagem Rui Casares
desenho som surround | operação de som Hugo Neves Reis
vídeos | operação de vídeo Hugo Neves Reis
assistência de ensaios | operação de luz Jorge Saraiva
estagiária de som Tânia Barbosa
costureira Rosário Balbi
comunicação Anabela Gonçalves
fotografias de cena Ricardo Rodrigues
secretariado Inácia Marques
contabilidade Ana Landeiroto
bilheteira Rodrigo Aleixo
assistência ao espectáculo André Marujo | Marisol Oliveira
manutenção de figurinos Clarisse Ribeiro

interpretação Ana Nave | Djucu Dabó | Luiz Rizo | Madalena Almeida | Miguel Amorim | Pedro Lacerda | Renato Pino | Teresa Côrte-Real 

distribuição
Abad                    Djucu Dabó
Charles                Renato Pino
Monique Pons     Ana Nave
Maurice Koch      Pedro Lacerda
Claire                    Madalena Almeida
Fak                        Miguel Amorim
Cécile                   Teresa Côrte-Real
Rodolphe              Luiz Rizo

Bernard-Marie Koltès é um dos mais importantes dramaturgos da segunda metade do século XX. Herdeiro de teatro de Genet ou Beckett, é hoje, cada vez mais, uma referência da dramaturgia contemporânea apesar de ter deixado apenas seis obras teatrais maiores, uma vez que morreu prematuramente, em 1991, com 41 anos. 
Escrita em 1983, depois de uma viagem do autor aos Estados Unidos, Cais Oeste é um exemplo típico da temática presente nas obras de Koltès, o tráfico, o negócio, a troca como formas de comunicação humana; ausentes de sentimentos, talvez até de emoções, as suas personagens parecem apoiar-se nas palavras que dizem mais para si próprias do que para os outros, numa espécie de tentativa falhada de comunicação. Assim, é a palavra o motor principal da acção - que se poderia reduzir a: um homem decide morrer num local abandonado - enquanto que o conflito se vê sobretudo nos muitos contrastes que existem entre as personagens, que parecem ter apenas coisas que as afastam umas das outras: a idade, a riqueza, a condição social, o país de origem ou o desejo de sair ou permanecer.
De salientar que este espectáculo, com encenação de Carlos Avilez, que encerra as comemorações dos 50 anos do Teatro Experimental de Cascais, conta com o regresso de Ana Nave ao TEC e com a primeira colaboração de Pedro Lacerda com a Companhia.

M/12 anos
duração: 140 min. com intervalo

agradecimentos David Chan, Teatro Nacional D. Maria II, SP Televisão

30 NOV. 2016 a 8 JAN. 2017
Qua. a Sáb. às 21h30 | Dom. às 16h00

Teatro Municipal Mirita Casimiro
Av. Fausto de Figueiredo MONTE ESTORIL

Fotografias
© Ricardo Rodrigues


Materiais de Divulgação